07 novembro, 2006


Olho a rua que passa

Sim! A rua passa por mim!

Eu, centro de meu universo

Eternamente ancorada neste porto de lágrimas

A rua passa febril

Está resfriada, congestionada

Espirra gente por todos os lados!

- Esta rua precisa de um analgésico!

E eu, sentada, cansada, encurvada

Encantada...

Continuo ancorada neste meu centro.

E nada posso fazer

A não ser

Pedir outro café.

Um comentário:

Anônimo disse...

Fudido, que poema a fuder.