08 novembro, 2006

Poema da Bailarina




Voa a folha na rua
Ao vento seco que o tempo impõe.
Tropeça
Tomba
E segue bêbada
A se despedaçar
Mesmo assim, suas bases persistem
Emprestando uma terna bravura
À sua poesia.

Dança assim a bailarina insone,
Sempre perdendo pedaços pelo caminho...

Um comentário:

Dri disse...

Se perde no caminho.. mas sempre renasce na primavera. Pode até não ser igual, mas a essência é a mesma.