20 novembro, 2006




Distante do nosso quintal viajas em teus sonhos
e teimas em fazer de seu tempo um tempo só seu
Por que te olham, te ouvem, te querem?
O que escondes de encanto nesse riso louco?
O que te faz assim, tão universal?

Creio-me livre
vivo corajosamente
minha solidão
Sinto-me só

Creio-me viva
e faço meus dias
serem o que quero
Sigo-me só

Vivo-me apenas
Sem me importar
se me querem, me olham ou me escutam.
A mim me basta minha solidez e minha solidão.

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