Ao som das sete cordas
Ele percebeu
Que o sol já não brilhava mais
Saiu por uma porta
Que se abriu no tempo
E foi buscar a sua paz
Olhou a rua e com os
pés descalços, frios,
Cheio de ternura e dor
Encheu-se de fina tristeza
E na paisagem
Procurou por seu amor...
E então a deusa viva,
Que voava ao vento,
Vendo tanta solidão
Chegou ao seu ouvido
Como fosse um grito,
Assustando o coração
Lhe disse do dia mais belo
Que lhe libertara
De tanta prisão
Calou-lhe num sincero beijo
E voltou ao vento
Ver do céu a escuridão...
E ele emocionado
Meio envergonhado
De tanto se lamentar
Encheu-se de voraz coragem
E na claridade
Pôs-se a caminhar
Banhado pela luz da lua
Esqueceu de tudo
Que o fez penar
E o dia amanheceu
E ele adormeceu
Em paz...
Ele percebeu
Que o sol já não brilhava mais
Saiu por uma porta
Que se abriu no tempo
E foi buscar a sua paz
Olhou a rua e com os
pés descalços, frios,
Cheio de ternura e dor
Encheu-se de fina tristeza
E na paisagem
Procurou por seu amor...
E então a deusa viva,
Que voava ao vento,
Vendo tanta solidão
Chegou ao seu ouvido
Como fosse um grito,
Assustando o coração
Lhe disse do dia mais belo
Que lhe libertara
De tanta prisão
Calou-lhe num sincero beijo
E voltou ao vento
Ver do céu a escuridão...
E ele emocionado
Meio envergonhado
De tanto se lamentar
Encheu-se de voraz coragem
E na claridade
Pôs-se a caminhar
Banhado pela luz da lua
Esqueceu de tudo
Que o fez penar
E o dia amanheceu
E ele adormeceu
Em paz...