Primeiro escolher uma estrela
e conversar com ela.
Aprender com a atenção de
quem flutua.
Sentir o que ela diz
reverberando nos poros.
Uma estrela, não precisa ser mais.
Então,
andar por onde andar
mas nem tanto.
Persistirá sempre uma dúvida
como a marca da insegurança
uma cicatriz
desviando nosso olhar.
Cerrar os olhos, andar.
Depois, perder.
Esquecer as contas,
deixar os sapatos,
romper os lacres,
estrangular a dignidade.
Deixar que o deserto atravesse tudo.
E como não haverá chuva,
beber as próprias lágrimas
- sem desperdícios.
*Para o Repórter Guaibense
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