De manhã
Como tuas pétalas
Desjejum amoroso
Acordo meu corpo com a tua carne
Dentro, em mim
Saciar a fome.
À tarde
Te açoito meu caule
O roçar dos espinhos
Como quem coça
Alívio da pele
Relaxar o tônus
Desnudar o corpo.
À noite
Te perfumo
Com meu hálito
Faço do teu gozo
Meu hábito
E por fim te habito
Sem pétalas, sem folhas, caule ou espinhos
Somente um pedaço de terra, um aroma, uma semente perdida na aurora, à espera de germinar.
Fazer
Brotar
Diariamente
Todas as
Formas
De amar
E reinventar
A cada dia
Nosso jardim.
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