19 agosto, 2012


SONETO DO AMOR À VAIDADE

Antes era o começo da mudança
Como uma chance de aprender amar
À luz da morte deixei de esperar
E fui perdendo as minhas esperanças

Mas o futuro, como a nos zombar
Pregando peça, brinca e diz que não!
Entrou de sola pelo meu portão
E em minha cama resolveu deitar

Diz que nao parte antes que eu lhe entregue
Cada palavra salgada de lágrima
Cada soluço guardado, profundo

E desde então a minha vida segue
Eu e o futuro, cheios de vaidade
Loucos de amor a devorar o mundo.

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