
Assim que amanhecer eu vou sair
Vou ouvir algum pássaro
Vou ouvi-lo, percebê-lo e sentir seu encanto
O encanto do canto
do pássaro a cantar
E amar o seu canto, e deixá-lo amar!
Sem me importar com a hora que passa
O carro que passa
A gente que passa
A dor que não passa
Assim que amanhecer eu vou sair
Vou sentar-me embaixo de uma árvore
E esperar meu pássaro cantar
E aprender a amar o seu canto
Que só encanta quando o pássaro
está livre para voar...
Talvez assim eu me sinta também um pouco pássaro
E me permita aprender a amar.
2 comentários:
que bom que voltas a nos embriagar com o doce absinto dos teus pensamentos, já que a abstinencia destes, nos punha em deliriuns tremens.
luis.
que legal Liane !
você é uma pessoa existencialmente poeta...
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