Conheci um homem
que carregava consigo
sua dignidade de menino.
Ele me contou
que ainda jovem
compreendeu o motivo da seda: carícia.
Com duas mãos de orvalho
tocou meus olhos de lágrima
e veja bem: não doeu.
Depois, não sei: parece que engoli uma estrela.
E entre um soluço e outro,
ensaiam-se cócegas
um sorriso
e a paz de quem espera.
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