Guardei uns versos no bolso,
para o caso de emergência,
e me fui.
Às vezes, escapo da morte porque sou ligeira.
Noutras, pelo simples fato de estar em movimento.
Mas o que eu mais gosto é quando sobrevivo pelo milagre poético...
Mastigo o poema,
ruminando um gosto de vida,
celebrando o dado momento.
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