22 janeiro, 2013

O duro Leite


A dor que paira no ar
Rompe os limítes da alma
E invade o espaço do agora

Como um guarda-chuva de chumbo
Enterra-se na brita molhada
E não deixa o passante passar

Eu, fugo no meio do nada
Refugo meus golpes sádicos
Com belas recolhidas

Há tempo pra tudo
Até para amar
entre escombros

Um comentário:

Luis Freitas disse...

Que bonito Liane!
Mas me parece que o personagem procura algo que não encontra. Estaria ele apenas provisoriamente satisfeito?
De qualquer forma é muito profundo, belo e de uma sexualidade latente.
Parabéns!! Tu não erra nunca.