
A dor que paira no ar
Rompe os limítes da alma
E invade o espaço do agora
Como um guarda-chuva de chumbo
Enterra-se na brita molhada
E não deixa o passante passar
Eu, fugo no meio do nada
Refugo meus golpes sádicos
Com belas recolhidas
Há tempo pra tudo
Até para amar
entre escombros