Atravesso o obsceno para chegar ao teu lado
Pouso à direita, e repouso sem pressa
Há um olhar que contempla minhas asas
Há um pudor que me atira contra o galho
À guisa de poupar-me a voz
Deixo a aurora se aproximar com cuidado
Deixo que meu hálito penetre em teus hábitos
Em silêncio, apenas o arrepio dos mortais
E à luz que se aproxima, antevejo a janela
Aberta para o primeiro vôo
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