05 agosto, 2010



Não há nada que o mundo ainda não tenha colhido em mim
Cada lágrima, cada pedra de sal
Cada esfera, glóbulo ou óvulo quem tenha brotado em minha verve
É do mundo e nele está.

Me resta agora o ver-te e esperar-te
Chegar ao leito do rio
Banhar-me em sua nudez
E rumar ao céu

Sem paradas ou pedágios
Sem prenúncios nem presságios

Apenas ver-te
E ter-te
E ser-te
Como és
e como sou.

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