21 junho, 2010




Estamos vagando por um infinito mar de palavras
As ondas invadem o espaço, idéias e ideais
Um mar sem contornos, sem nortes, apenas o mar

Tu estás dormindo, e eu dormente
Teu corpo é duro, como um pedaço do chão, dentro do mar ainda
Mas teu coração é como se fosse o todo, o mar, belo e infinito

Tu estás dormindo, e eu doente
Teus passos não adquirem mais a cor e o amor da noite
Mas te tenho em minhas mãos como se fosse anteontem

Eu sei que tenho que te deixar partir
Mas vive em mim
esse desejo.

Tu dormes. E eu habito a casa da tua dor, na ânsia de te viver.
Tu dormes. E eu continuo acordada, esperando
Enquanto a noite não vem.

Um comentário:

Thomas Cobain disse...

Bacana demais colega!
Continue assim, tu escreve muito bem!!! o/