08 novembro, 2007





e se pudéssemos admitir por um instante
que o sopro de vida em cada verso
que todo o encanto e todo o belo
são demais amor sem fim?

e se pudéssmos olhar pela janela
sem esperar que nada passe
que nada mude e permaneça
em teu colo o meu mundo de marfim?

e se a calma brisa que toca o meu ser
e invade o teu espaço neste instante
te mostrasse um pouco mais
do que muda muito em mim?

e se eu te amasse, simplemente

assim?