15 setembro, 2006




Sobe o mais alto que pode
a alegria da flor na flor de voltar
e grita, como um pássaro agonizante
a fome que tem de voar
reter tudo, até mesmo a chuva
que insiste em tornar lama
todo o teu resto de pó
não reage, fica mais
sofre mais um pouco aqui comigo
deixa a festa de lado
e aceita o teu presente de dor!
Fecha os olhos:
Eis a luz entre o fracasso e a poesia.

12 setembro, 2006




Todas as horas
em que não estás comigo
pesam,
como se eu precisasse,
a todo instante,
dividir contigo minha solidão.
Saudades...
A distância dói,
uma dor colorida e sem culpa.
Te amo
de amor de alma, corpo
e coração.